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A presença de uma banda internacional é fundamental para a programação de um evento em uma cidade.
A COPA VELA, tradicionalmente reconhecida como a micareta fora de época de Paulo Afonso, tem demonstrado um crescimento significativo em sua trajetória, almejando o título de maior e único festival na cidade até o momento.
A COPA VELA foi idealizada durante a gestão do Prefeito Luiz de Deus, em seu primeiro mandato, entre 1989 e 1992. Inicialmente, tratava-se de uma grande competição de esportes náuticos realizada na Prainha de Paulo Afonso, acompanhada por apresentações de bandas locais. Ao longo de mais de três décadas, o evento passou por diversas transformações estruturais, ampliando sua magnitude e relevância.
Na mesma linha de festivais como Rock in Rio, The Town e Lollapalooza, a Copa Vela destaca a diversidade de gêneros musicais, um elemento fundamental para sua identidade. Contudo, a inclusão de atrações internacionais se torna ainda mais relevante. Essa visão foi iniciada pelo saudoso Jânio Soares, ex-secretário de Cultura, que nos deixou em 2022. Em uma das edições da Copa Vela, ele trouxe duas bandas internacionais, contratando, por meio da Agência Riddim, o cantor Kimani Marley, quarto filho de Bob Marley, e Andrew Tosh, filho do icônico Peter Tosh.
Naquela ocasião, a programação exerceu um impacto significativo sobre o público, embora tenha sofrido alterações em decorrência de problemas de saúde enfrentados por Kimani Marley. A grade de reggae da COPA VELA 2017 contou com a participação internacional de Alborosie, renomado músico de reggae italiano, Andrew Tosh e da talentosa banda brasileira Adão Negro, nossa banda residente de Salvador-BA.
Em 2025, contamos com um novo secretário que compartilha essa visão: Kocâ Tavares, atual secretário de Cultura, que já colaborou com Jânio Soares. Ele reconhece a importância da presença de uma banda internacional e, novamente por meio da agência RIDDIM, traz pela primeira vez à COPA VELA a renomada banda de reggae GROUNDATION. Originária de Sonoma County, Califórnia, essa banda estadunidense é conhecida por sua fusão de elementos de jazz e blues com o reggae roots.
Este evento reveste-se de enorme importância, por representar um marco histórico para nossa cidade, sendo mais uma vez a primeira de pequeno porte no Nordeste a receber uma atração dessa magnitude. Embora a banda GROUNDATION tenha realizado apresentações frequentes no Brasil, estas normalmente ocorrem em grandes centros urbanos como Aracaju, Recife, Maceió e Salvador.
Neste ano, a banda iniciará sua agenda no Brasil com o show de lançamento do novo álbum “Candle Burngle”. Fique atento para as informações sobre as cidades e locais onde ocorrerão as apresentações!
A banda foi fundada em 1998 por Harrison Stafford, Marcus Urani, e Ryan Newman. Em 1999, Stafford convocou Kris Dilbeck para fundar Young Tree Records e lançar o primeiro disco do Groundation, com o mesmo nome da gravadora.
Em 2000 juntaram-se a eles David Chachere, que toca trompete, e Kelsey Howard, para o trombone. O saxofonista Jason Robinson participou da banda por um tempo, mas não continuou. O baterista Paul Spina foi convidado para se juntar ao grupo, ocupando o lugar de James Stafford em dezembro de 2001.
Entre 1999 e 2001, Harrison Stafford ensinou o primeiro curso de “História da Música Reggae”, na Universidade Estadual de Sonoma.
TEXTO: ASCOM/SLM
